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29 de janeiro de 2021

Quando a chuva cai


Quando a chuva cai, o dia está cinzento e lá fora há uma pandemia a matar uma dezena de pessoas por hora nada convida a sair de casa.

Espreito à janela e vejo carros estacionados, poucas pessoas na rua de chapéus abertos, máscara de proteção, olhar triste e cabisbaixo.

Atravesso a casa, chego à varanda e avisto as plantas da vizinha do lado, molhadas e coloridas.

Finalmente alguma cor na paisagem do dia.

28 de dezembro de 2020

No passar do vento


Uma flor seca que renasce com o Sol é um exemplo de vida, um ensinamento para refletir e aceitar que podemos sempre fazer escolhas.

Que podemos fazer esperança do desalento ou alegria da tristeza, podemos transformar a dor em coragem, da derrota fazer a vitória ou da escuridão a luz.
Deixar as guerra transformarem-se em paz ou até da solidão fazer a nossa própria companhia.

Amar os inimigos, ser feliz sem motivo, rir sem vontade, cantar mesmo sem voz, dançar estando sentado. 

Cito uma frase de Fernando Pessoa: "Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido."

Vamos então aproveitar o passar do vento para agarrar toda a vida que ele nos trás. 
Vamos viver!

23 de agosto de 2020

Suave entardecer


O cinzento do dia trouxe a tranquilidade no seu entardecer, o vento deixou uma suave brisa morna de  final de verão e o silêncio fez-me companhia no olhar.
A felicidade está nas pequenas coisas da vida. É simples ser feliz.

20 de agosto de 2020

Entre o mar e o céu


Do azul do céu e do mar trago o sabor do vento e o cheiro do sal, do verde do chão trago a certeza de onde quero ir.
Aqui sou livre e sinto a esperança de que tudo vai passar.

(Ermida da Memória, Cabo Espichel, Sesimbra)

31 de julho de 2020

Esperança no amanhã


O adormecer do Sol trás momentos mágicos, trás cores suaves e tranquilas, trás a brisa do final do dia.
O adormecer do Sol trás a esperança num novo recomeço.
E todos os dias há um recomeço, um novo dia, uma nova oportunidade, uma nova vida.

(Parque Natural da Arrábida, Setúbal)

16 de fevereiro de 2020

O poder da mente

Do cantinho da janela olho a imensidão da água.
Vejo um rio que se perde no mar, um mar que desaparece no horizonte e que ambos são engolidos pelo céu.
Fixo o olhar nas cores rosadas e nos salpicos azuis espalhados por todo este cenário.
Com esta visão conduzo a mente para os sítios mais serenos do meu ser.
Assim fico em êxtase e calma por longos e longos minutos.
Mais tarde, hoje, amanha, sempre que necessário, voltarei ao mesmo local, verei as mesmas cores e sentirei a mesma paz.
Mesmo longe, basta-me fechar os olhos e usar a mente.

1 de fevereiro de 2020

Pausa


Uma paragem no passeio matinal para escutar o leve som do rio e sentir a suave brisa no rosto.
O Sol envergonhado e escondido por trás das nuvens faz-se sentir no seu morno afago.
O tempo passa numa indolente pausa.
O coração sossega, a respiração aquieta e o sossego invade.
É a calma que acalma e trás a paz com ela.

11 de janeiro de 2020

Lua


Pode estar cheia, ser só metade, um quarto, um pedaço ou nem se ver.
Pode estar mais perto ou mais longe, escondida nas nuvens ou na névoa, ser brilhante ou mais pacata e até ter vários tons.
Gera crendices e superstições, é associada aos lobos e lobisomens.
Mas é poética e romântica.
É bom "andar na lua", ir de lua de mel, amar ao luar.
Amar ao luar...Sempre a lua e sempre o amor!

14 de fevereiro de 2019

Um novo amanhã


Deixo mágoas e tristezas, desilusões e desencantos neste mar imenso e frio.
Seguirão o seu rumo até se desvanecerem.
Eu fico e aguardo um novo amanhã.

29 de abril de 2018

Cumplicidade ao pôr do sol


Aguardo o verão, o calor, a praia.
Os longos dias que nos deixam tempo livre para longos passeios à beira mar.
Cumplicidades desabafadas e abafadas pelo som do mar.
Amor partilhado em pés molhados e corpos aquecidos pelo sol.
Que venham mais destes momentos.

18 de abril de 2018

Renovação


Ando por entre árvores e folhagens e nem reparo no que a natureza me ensina.

Uma árvore está há anos plantada no mesmo local, cria as suas raízes, resiste ao calor e às intempéries e quando começa a ficar velha entra em processo de renovação.

A casca do seu tronco acaba por cair e deixar aparecer um outro revestimento de aspecto jovem e fresco. O mesmo acontece com a folhagem que morre e renasce em cada ano.

Assim deveriamos ser nós quando a vida nos magoa ou entristece.
Recomeçar, deitar fora a nossa tristeza, retirar a pele de vitima ou sofredor e encarar o novo dia com forças renovadas.

Uma verdadeira lição de vida. 

7 de abril de 2018


Chegou a Primavera, mas a chuva e o tempo ainda fresco não deixam que ela se deixe mostrar.
Envergonhada, por trás de nuvens e céu cinzento, vem a medo fazer despertar as flores próprias da sua estação.
Não são muitas mas dão um toque de vida e pinceladas coloridas pelo jardim.
Mas há sempre alguém que resolve cortá-las, decepá-las, levá-las para casa, oferecer ou até deixá-las caídas no chão.
Para elas a vida terminou mais cedo. Morreu às mãos de alguém que  nem a beleza da própria natureza consegue ver ou respeitar.
Há pessoas assim, há dias assim!

3 de abril de 2018


O Sol de hoje já se esconde, lá bem no fundo, num horizonte infinito.
Terminou um dia de vida, de emoções e de escolhas.
Já não interessa se foi um dia bom, já não interessam os acontecimentos de hoje.
Cheguei ao fim do dia, consegui ver o Sol lá longe a desaparecer.
Agora, fico na quietude da noite e aguardo apenas pelo amanhã.
Amanhã terei novas escolhas, novas emoções, novos desafios...
Todos os dias há um recomeço e eu agradeço por ele!

15 de fevereiro de 2018



Olhando pela janela vejo o cinzento do dia, uma árvore seca e sem cor.
O cinzento ameaça chuva, aquela chuva que deixa um odor a terra molhada.
A árvore espera pacientemente pelo sol, pelo doce calor da primavera para criar folhas verdes, cheias de cor e vida.
No inverno quase tudo é triste, mas não podemos chegar à alegria da primavera sem passar por ele.
Também na há dias cinzentos, mas a esperança no amanhã dá alento para esperar por ele.
Esperança...
Há dias assim!

2 de fevereiro de 2018


Sinal de Outono.
Folha seca, prestes a cair ao chão e ser levada pelo vento.
Em breve tudo estará florido e verde novamente.
Nova estação, novo tempo, novo cenário, novas cores...
É o ciclo do tempo, o ciclo da vida que assim vai correndo, vai passando levando sonhos e deixando memórias.
Memórias boas ou não, mas apenas memórias!

14 de janeiro de 2018

Entre a névoa


Dentro da natureza e no meio de quase nada.
Mas o cheiro a musgo leva-me à infância e aos presépios que com ele ornamentava, a neblina envolta num ambiente de mistério aviva a beleza do local.
Tudo aqui é tranquilo, belo e puro.

Passei apenas, mas levo os sentidos apurados e o coração tranquilo.

Há sítios assim!

(recanto no concelho de Sintra)

3 de janeiro de 2018


No barulho do mar procuro o meu silêncio e no aroma salgado procuro a doçura da vida.
Preciso de o ter perto de mim, preciso que me renove sentimentos, que me oiça ou me deixe sem palavras.
Sempre bom conselheiro, o mar leva as minhas duvidas e trás-me as respostas que preciso.
É companheiro e amigo, o meu amigo mar!

(falésia na Lourinhã) 

2 de janeiro de 2018

Apenas ir


Ir ao encontro do nada, sem planos nem horários.
Entrar na natureza, cheirar o ar, olhar as nuvens, fixar o topo das árvores já despidas e seguir.
Sentir a liberdade, ouvir o silêncio e seguir.
Apenas ir !

(algures num estrada)